A orquestração de containers envolve um conjunto de processos operacionais para que as aplicações sejam colocadas em funcionamento de forma segura e escalável.
Para que isso aconteça não basta apenas o conhecimento técnico para a operação, é preciso escolher a ferramenta de orquestração ideal. Aquela que proporcionará o máximo de benefícios, segurança e resultados. E é sobre isso que você lerá a seguir.
O que é orquestração de containers
A orquestração de containers é a automatização e o gerenciamento dos containers e sua rede, com o objetivo de otimizar os processos e tornar a escalabilidade mais fácil.
Entre as tarefas que podem ser beneficiadas pela orquestração de containers estão:
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configuração e programação
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alocação de recursos
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provisionamento e implantação
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balanceamento de carga e roteamento do tráfego
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monitoramento de integridade
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proteção das interações
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escala e remoção a partir do balanceamento de cargas de trabalho
Como fazer orquestração de containers?
A orquestração de containers é um processo que demanda conhecimento técnico e uma equipe preparada para realizar todas as etapas com segurança. Mas para começar nesse universo você pode seguir por um dos 3 caminhos.
1. Migração e expansão (lifting and shifting)
Você vai colocar uma aplicação local em um único container para migrá-la para outro lugar em uma nuvem pública ou privada.
2. Atualizando a aplicação
Nesse caminho você vai modernizar a aplicação para que ela passe de um modelo monolítico para uma estrutura de microsserviços rodando em containers.
3. Desenvolvendo do zero
O caminho mais robusto, já que a aplicação será desenvolvida do zero utilizando a estrutura de containers para suportar os microsserviços e prover a escalabilidade necessária.
Independente do caminho que escolher, você poderá contar com ferramentas de apoio para o processo.
Como escolher ferramentas de orquestração de containers
O ponto principal na escolha da ferramenta de orquestração é saber exatamente o que se precisa em termos de funcionalidades e o quanto a equipe está preparada para operar a ferramenta escolhida.
Mas existem outros aspectos que devem ser considerados ao escolher a ferramenta ideal, como escalabilidade, disponibilidade, linha de comando e objetivos da orquestração.
Entre as principais do mercado estão:
Kubernetes
Plataforma de código aberto criada pelo Google e doada, em 2015, para a Cloud Native Computing Foundation. Seu objetivo é auxiliar na implantação de containers, assim como na automação de clusters gerenciando aumentos e reduções de carga.
Ela permite criar serviços capazes de utilizar múltiplos containers e programar seu uso no cluster, escalando e gerenciando a integridade deles. E ainda oferece maior confiabilidade em estruturas baseadas em containers para ambiente de produção.
Swarm
Também de código aberto, a plataforma realiza as mesmas operações que o Kubernetes, porém é muito útil para quem está em busca de conforto durante o uso de ambientes orquestrados ou precisando de uma aplicação simples de ser operada.
Com ele é possível orquestrar containers usando o clustering nativo do Docker e fazer agendamento de cargas de trabalho.
Possui algumas limitações, principalmente no escalonamento automático. Mas por ser muito fácil de operar, é o mais utilizado por quem está começando a trabalhar com microsserviços.
Além do Kubernetes e do Swarm, que são os mais utilizados, existem outros dois disponíveis no mercado que entregam bons recursos e qualidade. São eles o OpenShift, da Red Hat e o AWS ECS, da Amazon.
Por ser um processo que envolve dados, é preciso que seja feito com segurança, e escolher a ferramenta adequada é essencial para o sucesso da orquestração. Caso contrário, ao invés de melhorar os processos e a qualidade, pode ser que tudo fique mais complexo.
Antes de iniciar a orquestração, garanta que todas as informações necessárias foram obtidas e que a melhor ferramenta foi escolhida, só assim a operação gerará resultados satisfatórios.
Quer saber mais sobre orquestração de containers? Deixe sua dúvida nos comentários que vamos responder.